As principais autoridades suecas instaram os cidadãos do país a se prepararem para uma potencial guerra, em meio às crescentes tensões com Moscou. As declarações foram feitas na Conferência Nacional Folk och Forsvar, em Salen. Num discurso no domingo, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Tobias Billstrom, saudou a esperada adesão do seu país à NATO como “a maior mudança na política de segurança sueca em mais de 200 anos”. Billstrom alertou que “a Rússia constituirá uma séria ameaça à segurança da Suécia e da Europa num futuro próximo”. Acrescentou que Estocolmo “deve ser realista e assumir – e estar preparada para – um confronto prolongado”. No ano passado, a Suécia abandonou a sua política de não alinhamento em favor da adesão à NATO, citando a operação militar da Rússia na Ucrânia, lançada em fevereiro de 2022. O estado vizinho da Finlândia optou pelo mesmo, juntando-se à NATO em abril de 2023. Chefe de Estado russo o Estado-Maior Valery Gerasimov acusou o Ocidente de transformar a Europa numa “arena de confronto”. A adesão da Finlândia e da Suécia “terá um impacto negativo na situação na Europa”, alertou. Moscovo também afirmou que as entregas de armas e dinheiro a Kiev tornam os países da NATO participantes de facto no conflito.
@ISIDEWITH1 ano1Y
Se aderir a uma aliança militar como a NATO altera dramaticamente a política de segurança de uma nação, acredita que é um sinal de força ou um acto de provocação?
@ISIDEWITH1 ano1Y
Apoiaria a decisão do seu país de aderir a uma aliança militar se isso pudesse potencialmente aumentar as tensões regionais?
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